A moda está passando por uma transformação significativa, impulsionada pelo crescimento dos brechós e do conceito de moda circular. Com consumidores cada vez mais conscientes sobre o impacto ambiental da indústria têxtil, o mercado de roupas de segunda mão e upcycling tem ganhado força. Segundo Adriana Serafim Verbicario dos Santos, especialista em moda, “os brechós deixaram de ser apenas uma alternativa econômica e passaram a representar um novo estilo de consumo, onde a sustentabilidade e a exclusividade são prioridades”.
Os brechós cresceram de forma exponencial nos últimos anos, tanto em lojas físicas quanto em plataformas digitais. O avanço da tecnologia facilitou a compra e venda de peças vintage, permitindo que consumidores encontrem itens exclusivos sem sair de casa. Além disso, o mercado de luxo também entrou nessa tendência, com brechós especializados em grifes renomadas, tornando o consumo de moda sustentável ainda mais sofisticado. “A valorização da moda circular fez com que peças usadas se tornassem tão desejadas quanto coleções novas, especialmente quando carregam história e qualidade”, destaca Adriana Serafim Verbicario dos Santos.
Outro fator que impulsionou essa mudança é a valorização do upcycling, um conceito que transforma peças antigas ou descartadas em novas criações, dando um novo propósito a tecidos e modelagens. Marcas independentes e designers sustentáveis estão investindo nessa técnica para reduzir o desperdício têxtil e criar coleções exclusivas. “O upcycling mostra que a moda pode ser inovadora e sustentável ao mesmo tempo, unindo criatividade e responsabilidade ambiental”, afirma Adriana Serafim Verbicario dos Santos.
A ascensão da moda circular também se reflete no comportamento dos consumidores mais jovens, especialmente da Geração Z e Millennials, que priorizam roupas de qualidade, atemporais e sustentáveis. Em vez de consumir fast fashion em larga escala, esses grupos estão cada vez mais atentos à origem dos produtos e à possibilidade de reutilização das peças. “Os jovens de hoje não querem apenas seguir tendências, mas investir em um guarda-roupa consciente e cheio de personalidade”, comenta Adriana Serafim Verbicario dos Santos.
Além dos benefícios ambientais, a moda circular também traz vantagens econômicas para consumidores e empreendedores. Quem vende roupas de segunda mão consegue gerar renda extra, enquanto quem compra tem acesso a peças únicas por um valor mais acessível. O modelo de economia compartilhada, aliado à busca por um consumo mais sustentável, fortalece ainda mais esse mercado.
Como enfatiza Adriana Serafim Verbicario dos Santos, “o crescimento dos brechós e do upcycling prova que a moda sustentável não é apenas uma tendência passageira, mas uma mudança real na forma como consumimos”. A popularização da moda circular mostra que estilo e consciência podem andar juntos, redefinindo o futuro do setor.
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